Pronto pronto!
Instalei o pânico…
Senti-me na obrigação de esclarecer algumas coisas (oh meu Deus, longe de mim a intenção de vos privar da minha triste, mas hilariante vida)!
Não! Não vou deixar de sair à noite, fazer viagens loucas de táxi, nem abandonar aquele gin tónico maroto que me troca sempre as voltas.
Não! Não vou parar de comer como uma besta. Sou uma pessoa gastronomicamente feliz, e quero lá saber do resto!
Não! Não me vão deixar de acontecer desastres e tragédias. Pessoas trapalhonas serão sempre pessoas trapalhonas, por mais decisões importantes que tomem na vida.
De qualquer das maneiras, o assunto em questão nunca foi um dos mais explorados neste espaço, pelo que ninguém vai dar muito pela diferença.
Conto então a última (já tem uma semana, mas que importa?):
Saída de gajas! Jantarada à grande, vinho, vinho, vinho, armadas em homens!
Fomos dançar um bocado. Ninguém se lembra porquê, mas saímos da festa antes de ela acabar. Nenhuma de nós tinha carro, mas fomos para o parque de estacionamento.
Má escolha de calçado, as sabrinas estavam a roer-me os pés, soltei-as um pouco dos calcanhares… e qual não é o meu espanto quando olho para baixo e reparo que tinha perdido uma… Não, o chão de gravilha não denunciou um pé descalço, foi mesmo preciso olhar para lá (viva o gin tónicoooo!).
Vejo que a sabrina perdida estava apenas a uns escassos metros, baixo-me para apanhá-la, mas baixo-me demais, e…. chão com a L.! Levanto a cabeça e vejo um “amigo” antigo a olhar para mim, enquanto oiço outro “amigo” antigo a chamar-me.
Espera lá! Estou descalça, caída no meio do chão, com estas duas personagens a olhar para mim? O plano mais lógico que a minha abençoada inteligência arranjou nesta situação, foi desatar a correr descalça e esconder-me numa paragem de autocarro (sim, são de vidro transparente, eu sei…).
Lá me safei, fui para outro sítio dançar com outras pessoas, encontro um outro amigo, conto-lhe a parvoíce… e ele diz que acabou de receber um sms dos outros dois a dizer que também estavam a ir para lá…
Como vêem, a minha vida será sempre assim…
(Caracois-L)