terça-feira, 7 de julho de 2009

sincera homenagem

Olhei pela janela esta tarde, depois da sesta.
De um momento para o outro, nasceu do outro lado da rua um andaime, com três andares de altura, já com homens das obras e respectivas garrafas de minis. Têm uma rede verde e tudo a envolver o andaime, porque de repente, haver um homem das obras esborrachado no meio da rua pode ser chato.
Sorri a olhar para eles por trás da cortina…
Vou passar a ouvir piropos sempre que sair de casa. E posso depois treinar com que rapidez estico o meu dedo médio, dirigido ao autor do piropo, sem sequer olhar para ele. E continuar a andar confiante e olhar de lado para a gordinha/feinha/marrequinha que vai a passar na rua ao mesmo tempo, e encolher os ombros com um ar de superioridade. E depois chegar ao trabalho e comentar com ar de desdém “olha só o que um porco de um homem das obras me disse hoje….”. Ah pois é…

Esta é a minha homenagem aos homens das obras. Esses grandes insufladores de egos femininos, tão frequente e injustamente ignorados!
Camionistas… não desanimem. O vosso dia também chegará!
(Caracois-L)

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