O alemão com problemas de dicção das letras “m”, “l” e “r”, perguntou ao português sem um pulmão: “tei faita di ai?”. O português sem pulmão respondeu “Isso não sei, mas custa-me a respirar.” Uma pequena portuguesa que por ali andava, ao ouvir o diálogo, conteve uma gargalhada com tanta força que soltou uma flatulência. Sorte a dela, que se peida sem banda sonora. De súbito, as três cabeças fizeram uma viagem no tempo. O alemão recordou essas tardes em que andava a beber cerveja enquanto faltava às sessões de terapia da fala, o dia em que decidiu emigrar para um país com uma língua oficial diferente, que agora ninguém o entende, e sorriu. A portuguesa lembrou-se da noite anterior, em que dividiu uma garrafa de tinto e comeu um rebuçado e que por causa disso andou a disseminar gases mortíferos o dia inteiro e sorriu. O português lembrou-se de todos esses anos em que fumou, que isso já lhe custou um pulmão e que por causa disso continua com problemas respiratórios, mas que ainda assim consegue reconhecer o cheiro de um peido e fez uma careta.
Caracóis-L
4 comentários:
Ahahahah
Foi épico! :)
Pah, esta merda fez-me rir em bom.
Não tens vergonha de te rires da desgraça dos outros? :)
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